O presidente da ABES-RJ, Renato Lima do Espírito Santo, falou com o G1 Rio sobre o forte temporal que atingiu o Rio de Janeiro durante o sábado (13) e a madrugada de domingo (14). A tragédia do último fim de semana, além de trazer um cenário devastador, trouxe à tona – novamente – o debate acerca dos problemas em comum que as regiões mais afetadas apresentaram e foram elencadas pelo presidente:
- Ocupação irregular das margens de rios;
- Áreas densamente habitadas;
- Falta de políticas habitacionais;
- Poluição;
- Falta de coleta adequada de lixo;
- Rios assoreados;
- Falta de educação ambiental;
- Baixo investimento em prevenção por parte do poder público;
- Falta de planejamento integrado entre os governos federal, estadual e municipal.
Para Renato, é fundamental o trabalho em conjunto dos gestores, visando um serviço público de qualidade na prevenção de enchentes:
“Não há um planejamento integrado entre União, estados e municípios, nas áreas de drenagem e resíduos sólidos (…) Creio que precisamos de um planejamento mais amplo, com ações definidas nas ocupações irregulares, na limpeza de rios e canais, na adequação da coleta e reutilização de resíduos sólidos, e também na educação ambiental de todos, inclusive das nossas crianças em idade escolar”, afirmou.
Além das condições provocadas pelo ser humano, a alta das marés é um fator determinante para as grandes enchentes. “Se pensarmos nos fatores quantidade de águas de chuva e marés, temos de rezar para que não aconteçam chuvas torrenciais em períodos de marés altas, porque senão é enchente certa”, lembrou Renato.
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