O Jornal O Dia publicou, em seu site e na versão impressa do último dia 04 de outubro, um artigo do engenheiro e conselheiro da ABES-Rio, Miguel Fernández y Fernández.
Miguel defende melhorias no que se refere ao saneamento, através de uma autossustentabilidade nos serviços de água e esgoto e a adoção de tarifas que façam jus aos serviços prestados e os investimentos feitos pelas empresas, dizendo que o “saneamento é um monopólio natural e um mercado de baixa elasticidade ao preço cobrado.”
No mesmo artigo, Miguel pontua problemas observados nos serviços de saneamento:
“Sendo um monopólio, a presença do Estado, de forma permanente, regulando e fiscalizando, é tida como axioma. Entretanto, a prestação do serviço pelo próprio Estado, quer ao longo do tempo, quer em muitos locais, tem se mostrado ineficiente e insuficiente, para atingir níveis de atendimento sequer razoáveis, muito longe de alcançar a tão necessária e almejada universalização dos serviços de saneamento”.
Ao utilizar a história das cobranças tarifárias ao longo de várias décadas, Miguel embasa sua opinião para demonstrar as variações de tarifas, denominadas como “degraus crescentes”, em comparação a valores atuais, com dados apresentados por ele apontando uma grande diferenciação. Miguel ainda afirma:
“Hoje, as tarifas são difíceis de entender, de gerir e de auditar. Como não há leis a serem seguidas (nem no sentido legal, nem no científico), cada local acaba fazendo da forma que acha que lhe convém”.
Confira o artigo completo: https://bit.ly/46jwZp0