Segunda edição do Sanea Tech reúne especialistas para debater as novas tecnologias com foco nos sistemas de medição e distribuição de água

Na última sexta-feira (03/05) a ABES Seção Rio de Janeiro realizou em parceria com a Cedae, a segunda edição do Sanea Tech Rio com o tema sistema de medição para distribuição de água e faturamento.

O evento contou com quatro mesas compostas por representantes de empresas referências na área. Os palestrantes apresentaram casos aplicados e análises de viabilidade técnica e econômica da solução, sendo comentadas por especialistas do setor.

A abertura ficou por conta do presidente da ABES-RJ, Renato Lima do Espírito Santo, em conjunto com o diretor-presidente da CEDAE, Aguinaldo Ballon, da diretora administrativa da MÚTUA-RJ, Ana Paula Masiero e do presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández y Fernández.  

“É de fundamental importância esse evento, vem em boa hora porque neste momento, a gente vem discutindo as questões técnicas de implantação dos macromedidores, de especificação, dos pontos de entrega e medição. E é uma oportunidade singular para aprofundar o debate e ter conhecimento acerca das questões técnicas sobre o tema”, declarou Ballon, diretor-presidente da CEDAE.

Logo após a abertura, o seminário teve início com a Mesa 1 sobre o sistema de fornecimento de água. O debate contou com a participação do Diretor de Saneamento do Instituto Rio Metrópole, Bruno Sasson e da diretora da ABES-RJ, Karina Alencar. 

“É sempre importante que a gente discuta esse edital da concessão, estamos avançando, pois a concessão pode dar bons frutos” afirmou o diretor de saneamento no Instituto Rio Metrópole, Bruno Sasson, ao falar, na mesa 1, sobre a concessão dos blocos da CEDAE.

A primeira mesa também teve a participação do diretor de saneamento e grande operação da CEDAE, Daniel Okumura, do diretor técnico e de Projetos da CEDAE, Humberto Mello e do diretor institucional da Águas do Rio, Sinval Andrade.

Dando continuidade à programação, a Mesa 2 tratou do tema macromedidores de vazão nas adutoras para tarifação e comercialização: desafios, oportunidades e inovações tecnológicas, com a participação de representantes das empresas patrocinadoras.

Compuseram a mesa o diretor comercial da Conaut, Andres Forghieri,  o diretor técnico da Digitrol, Paulo Thiago Fracasso, e os engenheiros Leandro Tavares e Luiz Drumond, ambos profissionais atuantes na CEDAE.

“O maior desafio da CEDAE, no projeto, foi a localização e a instalação dos macromedidores, já que eles se localizam em difíceis acessos. A primeira etapa foi conseguir posicionar os macromedidores dentro desses locais. Logo após, desenvolvemos os projetos básicos dos pontos de medição do volume de água nas estações pitométricas onde são enviadas para estrutura física de medição e controle do envio de dados ao CCO da CEDAE e do IRM”, explicou o engenheiro Leandro Tavares.

Na sequência, a Mesa 3 debateu sobre as estações remotas de medição: importância e desafios da telemetria no sucesso do sistema de fornecimento de águas, onde teve apresentação do chefe de Departamento de Automação e Telemetria da CEDAE, Fabiano da Silva Oliveira. Também participaram o responsável do Capex da Iguá, Erick Bull, e o diretor de produção da Vectora, Eliezer Bucalon Capel.

“Nosso objetivo é ter todo controle desde a captação, até a entrega da água tratada para o cliente final. Trazer economia com energia, produtos químicos, reparos emergenciais, ou seja, quanto maior o controle, menos rompimentos. Também contribuir com a gestão sustentável dos nossos recursos hídricos”, argumentou o representante da CEDAE, Fabiano da Silva Oliveira.

Finalizando o seminário, a Mesa 4 discutiu a importância e os desafios da análise de qualidade de água (DAQ) no monitoramento do sistema de repasse de água UPSTREAM para DOWNSTREAM, onde palestraram o chefe de Tratamento e Controle de Qualidade da Eta Guandu, Robson Campos,e o gestor de saneamento da Digitrol, Wellington de Jesus.

“Quando a gente pensa em produção de água, particularmente, na estação de tratamento do Guandu, a gente pensa em garantir estabilidade do fornecimento de água e, sobretudo, garantir a qualidade da água fornecida dentro dos padrões de potabilidade da legislação brasileira, mas sempre com o objetivo de melhorar. Uma busca contínua pelo nosso aprimoramento da qualidade da água”, alegou Robson Campos.

Também compuseram a mesa 4, o CEO da VM9 e gestor da IÁguas, Marcos Marinho Marconi; o gerente de Produtos de Instrumentação e Analítica de Líquidos da ABB, Elias Torres; e o gerente Nacional de Vendas da Hexis, Gustavo Lara.

O seminário contou com mais de 300 participantes (somando o presencial com o online) e dispôs a colaboração de atores de destaque do setor. A ABES-RJ está sempre à frente em debates que envolvem o saneamento do Estado do Rio de Janeiro.

O evento aconteceu na sede da CEDAE Manancial, no centro do Rio de Janeiro de forma híbrida e gratuita com transmissão online pelo Canal da ABES-RJ.

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