O presidente da ABES-Rio, participou do programa Alerj Debate, da TV Alerj, da última sexta-feira (21) para conversar sobre o lixo e o ecossistema marinho. Apesar de pesquisas indicarem uma melhoria no acesso da população à coleta de lixo e o crescimento das redes de esgoto em todo o país entre os anos de 2016 e 2022, o lixo urbano continua sendo um desafio.
“A discussão sobre como você viabiliza a cadeia desse serviço, que está previsto constitucionalmente a ser um serviço municipal, é um grande ponto (..) Esse modelo de gestão é complexo, dependendo do município que for, mesmo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os investimentos são de grande escala e de longo prazo e em geral um prefeito acaba tentando empurrar para o próximo, e não fazer aquele investimento, mesmo estando em lei, como meta do objetivo do fim dos lixões, por exemplo. Esse é um ponto que precisa ser discutido com maior clareza entre a sociedade e o poder legislativo, a mudança do modelo tarifário no setor do serviço de coleta e a disposição final dos resíduos sólidos, para poder viabilizar o sistema de forma autossustentável”, comentou Miguel.
Cerca de 2 milhões de toneladas de lixo no país são despejados no mar todo ano, é o que aponta o levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) a partir dos dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2017.
O programa está disponível no canal da ABES-Rio do Youtube, em 2 blocos.
https://youtu.be/n3D-U4kfIBo
https://youtu.be/e1iLVfWrnX0
